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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

As inseguranças de uma mãe preocupada...

Enquanto profissional sou muito confiante, sei o que quero, para onde quero ir e como consigo lá chegar... e quando não sei, procuro, luto e rapidamente me decido de qual o caminho...

Mas como mãe o desafio é muito maior. No meu caso são dois traquinas, cujo o futuro poderá depender de algumas das minhas decisões e das minhas atitudes. Este peso cria em mim um peso da responsabilidade que faz com que o medo de errar se torne enorme...

Hoje o tema que quero partilhar convosco é as mentiras e a forma de lidar com elas. Eu sei que as crianças mentem, em coisas pequenas e, às vezes, também em coisas grandes, mas é um tema que deve ser sempre contrariado para que não se torne um problema grave de mentiras compulsivas e total falta de honestidade em casa.





Ontem, o meu mais novo, falhou a uma promessa que me tinha feito há bastante tempo (e que para mim era muito importante, e ele sabia). Além disso, depois de perceber que eu tinha descoberto, não foi capaz de assumir o erro e enfrentar as potenciais consequências.

Eu tenho uma grande ligação com os meus filhos, sei que eles não me querem desiludir e por isso percebo o "medo" que ele teve de admitir o erro, mas não deveria ter pensado no mesmo antes de quebrar a promessa? Eu não bato, eu não castigo... mas fico triste, eles sabem disso.

E ontem foi igual, não lhe bati, não lhe berrei, não lhe dei nenhum castigo, mas mostrei-lhe que ele tinha quebrado um ponto muito importante para a nossa relação que era a confiança. Mostrei-lhe que estava triste com ele (porque estava genuinamente triste).
Mas pergunto-me, será que este meu comportamento é suficiente para ele perceber que não deve voltar a não cumprir um compromisso e ainda por cima mentir?

Como é que eu passo esta mensagem?!?!?

É duro porque lhe quero mostrar que, como sempre, independentemente do que ele faça eu vou sempre gostar dele, mas que fico triste. E quero que ele sinta realmente isso, para aprender a lição.

Eu sei que a maior parte dos pais ficaria furioso, mandava dois berros, provavelmente sairia uma palmadita para ver se a lição era aprendida.
Esta não é a minha forma de educação, não quero que os meus filhos sejam educados com base no medo e, sim, com base no amor e no suporte familiar incondicional. Mas, confesso, que ainda tenho algum receio que, esta minha forma, seja demasiado compreensiva e que lhes dificulte a aprendizagem do certo e do errado (pois, quer queiramos ou não, há algumas regras básicas de certo e errado que eles têm que perceber e cumprir).

Enfim, fica o desabafo... sempre cheio de dúvidas nestas matérias da parentalidade.


Se estes temas te interessam, segue-me esta semana pois vou partilhar aqui, contigo, algumas dúvidas que tenho e algumas formas de ver estas questões (certas ou erradas? Não sei... mas são as minhas).


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